15/02/2025
09:29

Inovação e excelência: HMC realiza primeira cirurgia de transplante livre de fíbula para reconstrução de mandíbula

Inovação e excelência: HMC realiza primeira cirurgia de transplante livre de fíbula para reconstrução de mandíbula

Antes da intervenção, a equipe utilizou a tecnologia de impressão 3D para um planejamento cirúrgico preciso, proporcionando uma visão detalhada da área a ser reconstruída

IPATINGA – O Hospital Márcio Cunha (HMC) marcou um importante avanço na medicina reconstrutiva, na última sexta-feira (7), ao realizar, pela primeira vez, uma cirurgia inovadora de transplante livre de fíbula vascularizada com microanastomose para reconstrução da mandíbula. O procedimento envolveu cerca de 15 profissionais e médicos de diversas especialidades, demonstrando a dedicação do hospital em estar na vanguarda da inovação médica.

A cirurgia, que utilizou um microscópio cirúrgico de última geração, foi um marco tanto para a instituição quanto para a medicina no Leste de Minas Gerais. A equipe foi capaz de realizar delicadas microanastomoses de vasos sanguíneos e nervos com extrema precisão, essencial para garantir a viabilidade do enxerto de fíbula. A fíbula, retirada da perna do paciente, foi utilizada para reconstruir a estrutura óssea da mandíbula, vital após um grande trauma ou lesão.

Antes da intervenção, a equipe utilizou a tecnologia de impressão 3D para um planejamento cirúrgico preciso, proporcionando uma visão detalhada da área a ser reconstruída. Com isso, os médicos puderam garantir que o enxerto fosse de acordo com as necessidades do paciente. “Essa técnica de transplante livre de fíbula vascularizada é indicada para pacientes que sofreram grandes traumas ou doenças que comprometeram a estrutura óssea da mandíbula. Ao ligarmos a fíbula a uma artéria, ela recebe nutrição própria e garante a viabilidade do enxerto, o que aumenta significativamente as chances de sucesso do procedimento”, explica o Dr. Luiz Henrique Vilela, ortopedista do HMC.

O sucesso da cirurgia também reflete a excelência da equipe médica do Hospital Márcio Cunha, composta por especialistas das áreas de anestesia, ortopedia, cirurgia buco-maxilo-facial, e cirurgia de cabeça e pescoço. A união das competências dessas áreas, aliada à tecnologia de ponta do hospital, garantiu que o procedimento fosse realizado com alta precisão e segurança. “A nossa equipe conta com profissionais altamente capacitados e com experiência em cirurgias complexas, o que torna possível a realização de um procedimento dessa magnitude. O HMC, como um hospital de alta complexidade, tem a capacidade de reunir as melhores práticas médicas e recursos para oferecer tratamentos de ponta aos nossos pacientes”, destaca o Dr. Luiz Henrique.

Este transplante livre de fíbula vascularizada não é apenas um avanço técnico, mas também uma verdadeira mudança na qualidade de vida do paciente. De acordo com o Dr. Michel Campos Ribeiro, cirurgião buco-maxilo-facial, o procedimento visa restaurar a função e a estética da mandíbula, o que irá permitir ao paciente retomar suas atividades cotidianas sem dor e com maior conforto. “Esse paciente, que já havia passado por duas cirurgias anteriores, com enxertos convencionais. O uso da fíbula vascularizada vai proporcionar uma recuperação mais rápida e eficaz. Além disso, ele poderá realizar implantes dentários para melhorar sua alimentação e qualidade de vida”, explica Dr. Michel.

O paciente, Walney Mota, de 32 anos, conta sua expectativa pós-cirurgia. “Conheço o Dr. Michel há sete anos. Tive um tumor na mandíbula, que foi retirado e passei por duas outras cirurgias. Agora estou na expectativa que melhore minha qualidade de vida”, conta o paciente.

Um passo adiante na medicina reconstrutiva

A realização dessa cirurgia coloca o Hospital Márcio Cunha na vanguarda da medicina reconstrutiva, não apenas em nível local, mas também em referência nacional. O Hospital tem se destacado por sua constante busca por inovação, investindo em tecnologia avançada e treinamento contínuo de suas equipes.

Fizeram parte deste momento os ortopedistas Luiz Henrique Vilela, Henrique Gontijo Chamon, Bruno Moraes Vasconcelos, Henderson Tsutomu Hirata, os cirurgiões buco-maxilo-facial Michel Campos Ribeiro, Rafael Ângelo Soares Vieira, e Ana Paula Menezes dos Santos, e o cirurgião de cabeça e pescoço, Helder da Silva Ferreira.

Para os médicos, o sucesso do procedimento não só representa uma conquista para o hospital, mas também é uma vitória para os pacientes que terão acesso a tratamentos cada vez mais sofisticados e eficazes. “Hoje, ao olhar para essa cirurgia, eu me sinto realizado por poder aplicar o conhecimento que adquiri em minha formação. Esse é um momento muito especial, pois sei que essa técnica tem um impacto profundo na recuperação dos nossos pacientes”, afirmou Dr. Michel.

O sucesso desta cirurgia, um feito que combina inovação tecnológica e a expertise de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, reafirma o compromisso do Hospital Márcio Cunha com a saúde e o bem-estar de seus pacientes. Esse é mais um exemplo do constante esforço da instituição para proporcionar tratamentos de excelência e contribuir para a evolução da medicina reconstrutiva no Brasil.

Hospital Márcio Cunha

Hospital geral de alta complexidade com 59 anos de atuação. Possui 558 leitos e três unidades, sendo uma unidade exclusiva para o tratamento oncológico. Atende a uma população de mais de 1,6 milhão de habitantes de 87 municípios de Minas Gerais e conta com cerca de 500 médicos em 58 especialidades, com prestação de serviços nas áreas de ambulatório, pronto-socorro, medicina diagnóstica, ensino e pesquisa, terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, urgência e emergência, terapia renal substitutiva, alta complexidade cardiovascular, oncologia adulto e infantil, entre outros. No último ano, foram cerca de 5.200 partos realizados no HMC, cerca de 36 mil internações, mais de 18 mil cirurgias, mais de 44 mil sessões de hemodiálise. Na unidade de oncologia, foram mais de 18 mil sessões de radioterapia e cerca de 33 mil sessões de quimioterapia.

O HMC foi o primeiro hospital do país a ser acreditado em nível de excelência (ONA III), pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Além disso, está classificado pela revista norte-americana Newsweek entre as melhores unidades hospitalares do Brasil, sendo o 5º em Minas Gerais e 23º melhor do país.

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