REDAÇÃO – As 55.750 urnas que serão utilizadas em Minas Gerais nas Eleições 2024 já estão sendo preparadas para o 1º turno de votação, que acontece no dia 6 de outubro. Servidoras e servidores das 304 zonas eleitorais de Minas Gerais estão trabalhando nessa atividade, essencial para garantir que os mais de 16 milhões de mineiros possam exercer o direito ao voto. O trabalho também conta com o apoio de servidores cedidos por outros órgãos públicos.
Durante o procedimento de carga, as urnas recebem o sistema de votação, dados de todas as candidatas e candidatos e das eleitoras e eleitores. Também é inserida a mídia de resultados, onde serão gravados os votos registrados em cada urna.
Após a carga, são feitos testes de funcionamento: teclado (foto abaixo), vídeo, áudio, impressora e sistemas. Algumas urnas são selecionadas para serem submetidas a uma votação simulada, com os candidatos reais. É mais uma etapa para checar que tudo está funcionando corretamente.
Por último, as urnas recebem oito lacres (foto abaixo). São eles que garantem que os equipamentos ficarão invioláveis até o dia da votação. No dia da eleição, em cada seção eleitoral, todos esses lacres são verificados pelos mesários antes do início da votação. Se algum deles estiver danificado ou violado, a urna é substituída por uma de reserva, que também passou pelo mesmo processo de preparação.
Todas as urnas eletrônicas a serem utilizadas em Minas Gerais ficarão armazenadas em locais com vigilância 24h. Elas serão distribuídas para os locais de votação na véspera ou na madrugada do dia da eleição.
Em Belo Horizonte, a carga das urnas começou no dia 22 e termina no dia 27 de setembro. Nos demais municípios do estado, a preparação das urnas será concluída até o dia 29. Cada zona eleitoral tem o seu cronograma de trabalho.
Fiscalização
Diversas entidades acompanham o procedimento de carga das urnas, como o Ministério Público, partidos políticos e missões de observação credenciadas pelo TSE, entre outras. Essas entidades também acompanham de perto outras etapas do processo eleitoral, como a geração de mídias, definição das urnas para auditoria, teste de integridade das urnas e teste de autenticidade dos sistemas. A participação de entidades fiscalizadoras é fundamental para garantir a legitimidade e transparência do processo eleitoral brasileiro.
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