O “viagra eletrônico” funciona como um marcapasso
Um brasileiro está desenvolvendo testes e pesquisas para a venda de um dispositivo neurotransmissor que promete acabar com a disfunção erétil. O chamado CaverSTIM, conhecido como “viagra eletrônico” funciona como um marcapasso.
Nesse sentido, o dispositivo é implantado através de uma cirurgia pélvica e, ao ser acionado via controle remoto, entregam estímulos nos nervos que causam a ereção.
Atualmente, o tratamento mais comum para a disfunção erétil é o uso de comprimidos e injeções, como citrato de sildenafila ou a tadalafila.
Estima-se que 150 milhões de homens no mundo passem por isso durante a relação sexual. Nesse sentido, em 30% dos usuários desses medicamentos, o organismo não responde ao remédio e, por isso, são necessários outros métodos.
Entre estes outros métodos, estão a injeção peniana e a prótese, que são mais invasivos e que expõem o paciente na hora das relações sexuais.
“É um constrangimento porque nenhuma das duas opções é natural para a pessoa que tem a disfunção. Ter que bombear ou aplicar uma injeção na hora do sexo quebra o clima. A ideia do dispositivo é trazer conforto e discrição”, afirmou o pesquisador brasileiro.
O brasileiro envolvido na pesquisa é Rodrigo Araújo. Sua pesquisa teve início há mais de 10 anos e, posteriormente, mudou-se para a Suiça onde conheceu outro pesquisador da área, chamado Nikos Stergiopulos.
Como funciona o “viagra eletrônico”?
Atualmente, o dispositivo é testado em pacientes que histórico de câncer e remoção da próstata, o que pode causar disfunção erétil. Entretanto, espera-se que, no futuro, o “viagra eletrônico” poderá ser usado por pessoas com disfunção erétil e lesão medular.
Assim, a implantação do “viagra eletrônico” acontece no momento da cirurgia de próstata e funciona internamente. Ele vem com um controle remoto que, ao ser ativado, inicia o estímulo.
No caso da cirurgia, o controle é usado apenas na fase de terapia dos nervos, como uma reabilitação.
No caso de pessoas com lesão medular, o uso do controle remoto será contínuo. mas os pesquisadores afirmam que seu uso é discreto.
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