O pai segurou a vítima enquanto o filho batia no adolescente
Na noite da última segunda-feira (08), a Polícia Militar prendeu um homem de 42 anos em flagrante ao participar de uma agressão com o filho, de 17. O crime aconteceu na quadra de grama sintética de um condomínio.
A vítima, de 16 anos, que é um visitante frequente da quadra, teria discutido com este pai e seu filho por conta de uma partida de futebol.
As imagens das câmeras de segurança flagraram acena das agressões na quadra esportiva. Nelas, é possível ver o pai segurando a vítima enquanto o filho a espancava.
De acordo com testemunhas, as agressões começaram após discussões e xingamentos entre a vítima e o filho do agressor. As testemunhas contam que o pai teria entrado na quadra para separar os jovens e passou repreender a vítima.
Dessa forma, o filho do agressor desferiu um soco no rapaz, o que iniciou uma briga generalizada entre os frequentadores da quadra.
Em seguida, o pai imobilizou o adolescente para que o filho pudesse agredi-lo. Posteriormente, este rapaz subiu para seu apartamento, pegou um canivete e desceu para ameaçar outros moradores que estavam presentes.
As agressões só tiveram fim quando a vítima ficou inconsciente. Assim, um dos moradores presentes realizou os primeiros socorros até que o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal chegasse ao local.
O adolescente recebeu atendimento e foi levado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e depois transferido para um hospital particular em Ceilândia.
Os agressores foram presos em flagrante, sendo o pai encaminhado à 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia Norte (DF) e o filho para a Delegacia da Criança e do Adolescente.
Ambos receberam a liberação após assinarem um termo circunstanciado.
O que diz a mãe da vítima
A mãe da vítima alega que seu filho teve que receber seis pontos na cabeça, além de apresentar marcas de estrangulamento no pescoço, mordidas no braço e vários hematomas pelo corpo.
“Enquanto mãe, a gente fica impotente. Passamos a noite inteira no hospital temendo por ele [filho], e, enquanto isso, eles [o agressor e o filho] assinam um papel e vão embora”, disse.
“Eu fico com medo, porque, se esse homem agrediu meu filho no prédio que ele morava, no meio de tantos outros moradores, imagina o que ele não faria se fosse na rua?” relatou a mulher.
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