06/03/2025
20:24

Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

Comprar sem sair de casa é, sem dúvidas, uma das práticas que mais crescem no Brasil. O consumidor moderno muitas vezes quer facilidades no seu cotidiano e gastar seu tempo com outras tarefas mais agradáveis do que ir ao mercado, por exemplo. De olho nessa tendência, açougues de Belo Horizonte se adaptaram aos novos perfis de clientes e passaram a oferecer atendimento 100% online. Muitos apostam no WhatsApp como principal canal de vendas. O resultado, após a adoção desse modelo, é um lucro que chega a ser até 200% maior, segundo empreendedores.

Quem investiu nesse tipo de atendimento e viu o negócio dar muito certo foi o Açougue Colosso. “A gente começou esse trabalho de internet antes da pandemia, em meados de 2019. O nosso foco hoje, realmente, é sanar essa dor do cliente de ter que organizar a semana dele, organizar o dia a dia e não ter tempo para poder vir à loja”, relata Antônio Augusto Carvalho Costa, sócio-proprietário.

De acordo com Antônio, um dos atrativos do açougue é o kit semanal: uma lista de itens preparados e pensados para diversos tipos de família – desde as pequenas, com 1 ou 2 membros, até as mais numerosas. “A gente entrega tudo porcionadinho, etiquetado, para ele congelar e descongelar só a porção que vai precisar durante o dia”, detalha. O sócio conta que, além dos kits prontos, há ainda a possibilidade de o cliente montar o próprio kit. “A gente entrega para o cliente o kit de acordo com a necessidade dele”, diz.

“Depois que a gente foi para a internet, nosso principal cliente é o que está conectado”, revela Antônio. Segundo ele, o faturamento da empresa aumentou 200% depois que eles adotaram as vendas online. A empresa tem hoje quatro unidades na região metropolitana: Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e São José da Lapa.

Atendimento personalizado

Já Miguel Junior Duarte, proprietário do açougue Sua Carne, além oferecer as opções de kits prontos, aposta também na personalização do atendimento. “Hoje em dia, mais importante do que o kit pronto é se colocar à disposição do cliente e montar um kit para ele, de acordo com o que ele gosta”, opina. “As pessoas têm muita dificuldade na hora de comprar carne. Às vezes, querem uma coisa e levam outra. Acho que é importante ter um profissional à disposição para orientar”, diz.

Juninho, como é conhecido na empresa, revela que também investe bastante na comunicação e no marketing do açougue para atrair novos clientes. “A gente já trabalha bem com essa questão de propaganda, jornalzinho de bairro, grupos de mãe, grupos de empresário, a gente investe bem nessa parte de comunicação”, detalha.

A empresa também atende muitos grupos de condomínio, que funcionam ainda como um termômetro para medir a satisfação dos clientes. Afinal, uma indicação por lá pode atrair diversas outras pessoas. Por outro lado, após uma “contraindicação”, o açougue pode perder ou deixar de ganhar clientela. “Você não pode pisar na bola. A pessoa fala: poxa, comprei um negócio naquele seu amigo que você indicou, e o cara mandou só porcaria, mandou um negócio que não tava legal. A pessoa fica brava, né?”, exemplifica.

Online, mas com essência de presencial

O sócio do Açougue Casa Carne, Bruno Barbosa, também aposta na personalização do atendimento por meio do WhatsApp. Para ele, a rede é o ideal para atendimento à distância sem perder a essência do presencial. A empresa investe, desde 2019, em um e-commerce de carnes, com vendas online em uma plataforma bem intuitiva. Mas, hoje, o WhatsApp se tornou o foco maior do açougue.

“Às vezes, as pessoas nos conhecem através do e-commerce, fazem a experiência por lá e, quando têm alguma dúvida ou sugestão, entram em contato pelo WhatsApp. E, a partir dali, criam sua ponte de contato, passam a fazer pedido pelo WhatsApp e abandonam o e-commerce. Porque, no WhatsApp, ela consegue um pouco dessa personalização. O WhatsApp hoje está no meio do caminho”, analisa.

Bruno percebe que há uma variação entre o perfil do cliente que vai até a loja e o que compra online. Na loja física, o público do açougue é mesclado. “A gente tem desde famílias com idade média de 30 anos até os aposentados, avôs e avós que ficam com os netos, por exemplo”, diz. Já no delivery, prevalecem famílias na faixa entre 30 e 60 anos, com filhos em casa. “Normalmente, o casal trabalha, quem recebe a mercadoria é uma colaboradora. E, aí, eles querem tudo adiantado e têm uma preocupação muito grande com pontualidade”, diz.

Para esse público, Bruno conta que pensa muito no tipo de produto que vai atender às expectativas. “A gente aqui tem uma gama muito grande de temperados, produtos que a gente manipula. E a gente tem um cuidado muito grande de não adicionar nenhum tipo de conservante, é tempero bem natural mesmo, caseiro. Na minha casa não entra tempero pronto, né? Então a mesma coisa a gente adota aqui”, afirma.

Por fim, um cuidado importante da empresa é o pós-venda. “A gente tem uma orientação muito grande para trabalhar as reclamações dos clientes, né? E acaba que a gente dedica uma parte razoável do orçamento para isso. Justamente para que, quando a pessoa tiver um problema, ela continue satisfeita e indicando a gente”, afirma.

 

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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