22/02/2025
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Campeã paralímpica exalta carinho em BH e projeta ciclo para Los Angeles 2028

Carolina Moura foi campeã paralímpica em Paris 2024 (foto: Pedro Bueno / No Ataque)

A sensação de estar na cidade onde nasceu e ser aplaudida durante um jogo de outro esporte emocionou uma campeã paralímpica. Em casa, Carolina Moura se viu ovacionada por um ginásio de vôlei lotado. Era o reconhecimento de quem a tinha visto brilhar no taekwondo em Paris 2024. E o ouro parece ser só o começo. Dominante na modalidade, Carol já faz planos para o próximo ciclo, de Los Angeles 2028, e os revela nesta entrevista exclusiva ao No Ataque.

Belo-horizontina, a atleta foi uma das estrelas da noite durante um jogo do time feminino do Minas Tênis Clube, em janeiro. A lutadora esteve nas tribunas e recebeu aplausos da torcida que assistia ao jogo da Superliga.

“É muito emocionante fazer com que o esporte seja reconhecido. É claro que a gente fica muito feliz. O taekwondo foi a modalidade que me levou mais para dentro do esporte de um jeito paralímpico. Então, quero levar mais gente para essa possibilidade. Foi incrível representar o taekwondo em uma arena de vôlei, com 2,5 mil pessoas, foi bem legal mesmo”

Carolina Moura, ouro na Paralimpíada de Paris 2024

Ainda no vôlei, a líder do ranking mundial do taekwondo na classe K44 (para pessoas com deficiências dos membros superiores) contou quais são as suas jogadoras favoritas.

“São grandes atletas [Thaisa e Sheilla], mas eu tenho duas ‘favoritinhas’ no meu coração [risos]. Júlia [Kudiess] e Kisy. Elas são uns amores. Eu já conhecia elas de outros eventos e reencontrá-las é muito bom”, destacou Carol.

Ciclo até Los Angeles 2028

De volta ao taekwondo, Ana Carolina da Silva Moura já vive o novo ciclo, de olho na Paralimpíada de Los Angeles daqui a três anos. Em 2028, a atleta mineira de 29 anos, que teve uma má-formação congênita do antebraço direito, defenderá a medalha de ouro na categoria feminina até 65kg.

“A gente sempre está rodeado de grandes possibilidades, mas o trabalho duro sempre acompanha o atleta. O atleta está acostumado a ter o alto rendimento ali empregado. Então, o que pode esperar [no ciclo até Los Angeles 2028] é uma grande dedicação, foco 100%. O taekwondo é o meu trabalho, mas também é uma grande paixão. Então, eu quero voltar a ter resultados ainda melhores. A gente já conquistou o ápice. Agora é mantê-lo e continuar no primeiro lugar do ranking mundial”  

Carolina Moura, em entrevista ao No Ataque

Carol se prepara para as principais competições do ciclo na cidade onde nasceu, com atividades no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A próxima competição será daqui a dois meses. Ela disputará a President’s Cup em 23 e 24 de abril, na China.

A conquista da medalha em Paris 2024

A conquista da medalha de ouro ocorreu em 30 de agosto de 2024. Na final, no Grand Palais, Carolina Moura duelou com a francesa Djelika Diallo e não só enfrentou a encarar a dona casa, mas também protagonizou um dos momentos mais marcantes dos Jogos.

Após a vitória por 13 a 7 na decisão, a mineira pegou a bandeira brasileira e chamou a adversária para participar da comemoração, valorizando o esforço da francesa no próprio país, apesar da derrota na final.

A bela celebração coroou o ciclo praticamente perfeito da primeira campeã paralímpica do taekwondo brasileiro. Em 2023, Carol havia sido ouro no Mundial de Vera Cruz, no México, e nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile. A Paralimpíada na França fechou um período marcante, que a atleta mineira deseja repetir.

“O meu primeiro ciclo foi um ciclo dourado. A gente fechou com Campeonato Mundial, Jogos Parapan-Americanos e Jogos Paralímpicos tudo com a ‘douradinha’. Agora é repetir esse resultado e trazer esse trio dourado para o Brasil”, concluiu Carolina Moura.

Confira a matéria completa em: noataque.com.br

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