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O técnico William Batista comemorou a classificação do América à semifinal do Campeonato Mineiro, apesar de ter citado e reconhecido as dificuldades da equipe ao longo da competição. O treinador reforçou o compromisso com o objetivo do clube neste começo de temporada.
Em entrevista coletiva após o empate com o Aymorés por 0 a 0, no Independência, nesta quarta-feira (12/2), William Batista falou da dificuldade de manter a performance do time no tiro curto na primeira fase do Estadual. Em oito jogos, foram três vitórias, quatro empates e uma derrota.
“Eu acho que a gente precisa valorizar a classificação, em cima de todas as dificuldades que existiam dentro do campeonato, por tudo que eu já comentei em outros momentos, as dificuldades de se treinar e de manter a performance, mas dar essa alma de que a classificação é o objetivo principal do clube, porque dá vaga na Copa do Brasil”, comentou.
O América tinha a classificação ameaçada. Contudo, conseguiu avançar ao mata-mata graças ao tropeço do Athletic, rival do Grupo B, que perdeu para o Betim por 4 a 1. O Coelho subiu para a liderança, com 13 pontos, enquanto o Esquadrão de Aço caiu para a segunda colocação, com 12.
O treinador falou do desempenho do grupo frente ao Aymorés. Sem muita inspiração, o América foi insistente, mas pecou nas finalizações no segundo tempo.
“Eu quero sempre que a equipe jogue um jogo brilhante, que empolgue a torcida, mas também é verdade que ter o resultado a nível do que são os objetivos, é importante. Se você me perguntasse o que eu prefiro, ser campeão jogando feio, ou ser eliminado jogando bonito? Eu quero ser campeão do jeito que tiver que jogar”, falou.
Satisfeito?
William ainda citou o trabalho psicológico com o time do América e elogiou, mais uma vez, a classificação garantida mesmo que no sufoco.
“É claro que é difícil sustentar a performance pelo início de calendário. Todos os comportamentos que eu quero precisam de um pouquinho mais de tempo para ser consolidado. Feliz pela classificação, era um jogo que tinha uma carga mental pesada e importante, por aquilo que significava partida”, disse o treinador.
Por fim, o comandante falou da integração entre os jogadores mais experientes e os mais jovens. Diante do Aymorés, ele utilizou atletas que subiram das categorias de base e vêm virando opção direta no banco de reservas e desempenhando bem as funções em campo.
“A gente teve sete jogadores da nossa base dentro do jogo. Então juntar a experiência com esses homens que chegaram depois, que são o nosso DNA formador. Eu acho que no final o todo da obra até aqui, foi o brilho e o objetivo, e aí a gente percebeu que era a sequência da competição”, finalizou.
