12/02/2025
16:46

Ipatinga 30 dias após a tragédia: 18 mil toneladas de entulhos recolhidas e 66 vias atendidas

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Um mês após a tromba d’água que assolou Ipatinga na madrugada de 12 de janeiro, a Prefeitura divulgou nesta quarta-feira (12/02) um balanço detalhado sobre os esforços de limpeza urbana e recuperação da cidade, que prosseguem neste mês de fevereiro. O trabalho de remoção de entulhos tem sido intenso, contando com a mobilização de centenas de trabalhadores e voluntários para restaurar a normalidade nas áreas afetadas.

Entre os dias 12 de janeiro e 12 de fevereiro, as equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) removeram 18.003 toneladas de terra (barro) acumuladas em função das fortes enxurradas, desmoronamentos de encostas e transbordamento de córregos e galerias. Os locais mais impactados foram a rua Colônia, com 679 toneladas recolhidas, seguindo-se a avenida José Raimundo, com 560 toneladas, e a rua Pusco, com 469 toneladas, todas no bairro Bethânia.

Apesar desse volume expressivo de material já retirado, a Prefeitura alerta que o trabalho ainda está longe de ser concluído. De acordo com o secretário da Sesuma, Reginaldo Soares, ainda há muito material a ser removido, principalmente dentro das propriedades atingidas. “Tem muito material que ainda não está nas ruas, encontra-se nos quintais das residências atingidas. O poder público segue um cronograma diário da retirada dessas terras e entulhos das ruas tão logo sejam depositados pelos moradores, que estão voltando para suas casas de forma gradativa desde que as reavaliações da Defesa Civil sejam favoráveis ao retorno”, assinalou.

Demolições

Além disso, há casos em que os imóveis não poderão ser reocupados devido ao risco estrutural. O secretário explica que será necessário remover grandes volumes de resíduos de residências que serão demolidas. “Vamos retirar grandes volumes de resíduos provenientes daquelas residências que deverão ser demolidas em definitivo, diante das avaliações dos engenheiros da Defesa Civil, que apontam que esses locais não são mais seguros para os moradores”.

Até agora, as ações de limpeza chegaram a 66 vias da cidade. Para dar conta dessa missão, mais de 900 trabalhadores estiveram envolvidos nos momentos mais críticos, entre servidores da Sesuma, da Secretaria de Obras (Semop) e voluntários. Diante desse cenário, Reginaldo Soares prevê que o volume de entulhos ainda a ser removido pode igualar ou até superar o que já foi coletado nesses primeiros 30 dias. A Prefeitura segue monitorando e atuando para garantir que todas as áreas afetadas sejam devidamente limpas e que os moradores possam retornar às suas casas com segurança.

Desativação de alojamento para desabrigados

A secretaria de Assistência Social de Ipatinga informou a desativação de um dos abrigos montados para o acolhimento das famílias em função do temporal que assolou a cidade em 12 de janeiro. Com a redução do número de pessoas em situação de desabrigo, a administração avaliou que seria mais eficiente concentrar o atendimento em um único local.

Com acomodações disponíveis, as famílias que estavam nas dependências do Centro Comunitário Cristão (C3), no Jardim Panorama, foram transferidas, juntamente com seus pertences, para o alojamento cedido pela Usiminas localizado na rua João Napoleão da Cruz, no Centro.

No auge dos transtornos causados pela tromba d’água que atingiu Ipatinga, em 12 de janeiro, a cidade chegou a registrar 1.953 pessoas desalojadas e 169 desabrigados. Dados disponibilizados pela Defesa Civil Municipal e SMAS demonstram que esse número vem sendo reduzido gradativamente. Nesta terça-feira, o total passou a ser de 1.590 desalojados e 64 desabrigados.

Na semana passada foi iniciado o processo de revistorias dos imóveis interditados pela Defesa Civil – etapa fundamental para assegurar que as reocupações possíveis ocorram com segurança. Esse trabalho consiste em uma nova análise estrutural das edificações, para verificar se as condições permitem o retorno dos moradores sem risco à vida. Dessa forma, algumas famílias já retornaram aos seus lares após a liberação da Defesa Civil, enquanto outras conseguiram alugar um imóvel.

O chamado aluguel social, política pública já existente no município, é concedido com a finalidade de auxiliar no custeio do aluguel de um novo lar, para famílias (somente aquelas onde o morador é o proprietário ou detém a posse do imóvel) cujas casas foram interditadas pela Defesa Civil.

Com informações da SECOM Prefeitura de Ipatinga

Confira a matéria completa em: www.itatiaia.com.br

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