Leonardo Jardim se animou com a oferta do Cruzeiro. Alvo do clube estrelado para assumir o lugar de Fernando Diniz, demitido nessa segunda-feira (27/1), o técnico venezuelano com nacionalidade portuguesa ainda precisa de liberação do Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. Contudo, vê o acordo com otimismo.
Uma fonte detalhou ao No Ataque que é “muito possível” que Leonardo Jardim assuma o comando técnico da Raposa. Segundo apuração, ele só deve deixar o Al Ain após sequência de duas partidas importantes: nesta quinta-feira (30/1), contra o Khor Fakkan, pela 14ª rodada do campeonato dos Emirados Árabes; e nesta segunda-feira (3/2), às 11h (de Brasília), diante do Al Rayyan, pela sétima rodada da Champions League Asiática.
O comandante não deve aceitar menos de dois anos de contrato para dar início à primeira experiência no Brasil. Ele encara como positiva a oportunidade.
Trabalhos de Leonardo Jardim
Nascido em Barcelona, na Venezuela, Leonardo Jardim, de 50 anos, cresceu em Portugal e iniciou a carreira por lá. Entre 2003 e 2013 comandou Camacha, GD Chaves, Beira Mar, Braga e Sporting. Na temporada 2012/13, passou pelo Olympiacos, da Grécia. Depois, defendeu o Monaco, da França, por seis temporadas. Nos três anos seguintes, passou por Al Hilal (Arábia Saudita), Al Ahli (Emirados Árabes Unidos) e Al-Rayyan (Catar).
O currículo do comandante é recheado de glórias. Entre as principais conquistas estão o Campeonato Francês (2016/17), a Liga da Arábia Saudita (2021/22), a Supertaça da Arábia Saudita (2021/22), a Copa da Grécia (2012/13), a Liga Grega (2012/13) e a Liga dos Campeões da AFC (2021).
Ações do Cruzeiro no mercado
Num primeiro instante, o Cruzeiro tentou contratar Renato Gaúcho, sem clube desde que deixou o Grêmio no início de dezembro do ano passado. No entanto, os valores exigidos pelo treinador não agradaram, e a Raposa recuou.
Depois, a diretoria celeste entrou em contato com o estafe de Luís Castro, também inativo há cerca de quatro meses, quando saiu do Al Nassr, da Arábia Saudita. Contudo, conforme apurado pelo No Ataque, o comandante de 63 anos preferiu seguir o período de descanso com a família em Portugal.