Clery Cunha desenvolveu o filme “Joelma 23º Andar” baseado na obra psicografada de Chico Xavier
Na última quinta-feira (04), o cineasta brasileiro e pioneiro do cinema espírita no Brasil, Clery Cunha, morreu aos 85 anos. Clery faleceu em sua residência em São Paulo, após uma batalha contra o câncer.
O cineasta nasceu em Leopoldo de Bulhões, no estado de Goiás. Ele é um dos grandes nomes da Boca do Lixo, produtora de filmes de apelo popular.
Uma de suas produções mais famosas, foi o filme “Joelma 23º Andar”, baseado na obra psicografa do médium Chico Xavier “Somos Seis”. Nesta obra, o médium psicografa uma carta de uma da vítimas do incêndio no edifício Joelma, Volquimar Carvalho dos Santos.
Nesse sentido, o filme combinou cenas fictícias com imagens reais da tragédia, destacando, assim, seu aspecto documental e espírita. Dessa forma, Clery se tornou um pioneiro do gênero espírita no cinema.
Sua carreira começou como operador de cabo na TV Tupi, em 1956, e, rapidamente, expandiu seus talentos para a atuação e direção de teatro e rádio. Contudo, foi no cinema que ele conseguiu se encontrar e se entregar verdadeiramente.
Além de “Joelma 23º Andar”, Cunha dirigiu filmes como “Os Desclassificados” (1972) e “A Pequena Órfã” (1973), marcando sua carreira com grane influência dos quadrinhos, seriados policiais e faroestes.
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