Contratação mais cara da história do Atlético, o atacante Júnior Santos exigiu investimento significativo por parte do clube mineiro no mercado da bola. Na primeira entrevista como jogador do Galo, o atleta que ostenta status de ídolo do Botafogo revelou motivos que o fizeram trocar o Rio de Janeiro por Belo Horizonte.
O Atlético desembolsará cerca de 8 milhões de dólares para pagar a contratação de Júnior Santos, de 30 anos. Os valores correspondem a cerca de R$ 48 milhões.
Mesmo tendo sido uma das lideranças do Botafogo no “ano mágico” dos cariocas em 2024, o atacante demonstrou não ter titubeado para acertar com o Galo. Segundo o próprio jogador, pesaram positivamente para o acerto as ambições e o tamanho do Atlético, além do plano de carreira apresentado durante as tratativas.
“O Atlético fez um esforço enorme para me ter aqui. Conversou, procurou o Botafogo… e o Cuca me mandou mensagem. O Atlético me passou um plano de carreira, objetivos que o clube tem, as ambições do clube. Eu fiquei muito interessado com a proposta que eu recebi, com o carinho e com a confiança que os dirigentes, os responsáveis do clube estavam me dando”, explicou Júnior Santos.
“Poder vestir uma grande camisa, um grande clube que é o Atlético Mineiro, as ambições do clube… Eu sou um jogador que sou movido a desafios. Foi me posto esse desafio, defender essa camisa e eu não pensei duas vezes. Abracei para poder conseguir grandes coisas com essa camisa e iniciar um projeto vitorioso. Poder fazer parte disso, poder construir isso junto com meus companheiros. Foi um chamado, na verdade, que eu não poderia recusar”, acrescentou.
Júnior Santos no Botafogo
Em duas temporadas pelo Botafogo, Júnior Santos contribuiu com 27 gols e sete assistências em exatos 100 jogos. Ele foi figura decisiva para os títulos do clube carioca na Série A do Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores – este diante do próprio Atlético – em 2024.
Em julho do ano passado, o versátil atacante sofreu fratura na tíbia esquerda e precisou passar por procedimento cirúrgico. Ele desfalcou o Glorioso por cerca de três meses antes do retorno definitivo aos gramados – tendo marcado dois gols nos oito compromissos finais da temporada (um deles na decisão da Libertadores, em Buenos Aires).