O Patrocinense acusa a empresa Air Golden de não cumprir o investimento de R$ 600 mil que manteria os salários em dia e viabilizaria a contratação de reforços para a Série D do Campeonato Brasileiro de 2024. O clube do interior de Minas Gerais terminou a fase de grupos com apenas um ponto em 14 rodadas (uma vitória, dois empates e 11 derrotas). Agora, em 2025, corre o risco de “fechar as portas”, segundo disse o atual presidente, Roberto Avatar, à reportagem de No Ataque.
Conforme Avatar, o Patrocinense lida com 13 processos trabalhistas e busca um acordo de parcelamento das dívidas para conseguir operar em 2025. Nesta temporada, o time de Patrocínio disputará o Módulo II do Campeonato Mineiro – foi rebaixado no ano passado depois de abrir mão da disputa da repescagem em razão de problemas financeiros.
Roberto relatou ao No Ataque que o sócio da Air Golden, Anderson Ibrain Rocha, disse “que não iria pagar, pois não tinha nada com o clube”. A declaração teria sido dada depois da derrota do Patrocinense para a Inter de Limeira, por 3 a 0, em 1º de junho de 2024, pela sexta rodada da primeira fase da Série D.
A partida ficou marcada pela suspeita de manipulação para facilitar os gols marcados pela Inter de Limeira e, consequentemente, favorecer usuários de sites de apostas esportivas. Três jogadores, dois investidores – entre eles Anderson Rocha – e dois integrantes da comissão técnica foram denunciados pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Por não ter envolvimento com os esquemas de apostas, o Clube Atlético Patrocinense não foi citado no STJD. No dia seguinte ao jogo contra a Inter de Limeira, a diretoria encerrou os contratos com os atletas, comissão técnica e a empresa Air Golden.
A notícia Clube mineiro corre risco de ‘fechar as portas’ após ‘calote’ de empresário foi publicada primeiro no No Ataque por Rafael Arruda