A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estendeu a parceria com a Nike até 2038. A fornecedora de material esportivo produz os uniformes das seleções do Brasil desde 1996. Assim, ultrapassará quatro décadas de patrocínio.
Segundo a CBF, trata-se do “maior contrato da história do futebol mundial”. A entidade vai ter direito aos royalties da venda das camisas da Seleção Brasileira e ao licenciamento de produtos. Também poderá abrir lojas em várias partes do mundo.
O acordo com a Nike contempla todas as seleções brasileiras masculinas e femininas, incluindo as equipes de base, olímpica, de futebol de areia e futsal.
“Esse contrato mostra a força do futebol brasileiro. A CBF está entusiasmada em renovar sua parceria com a Nike, uma marca que compartilha nossos valores e paixão pelo futebol. É uma das mais duradouras e bem-sucedidas parcerias no futebol no mundo e, juntos, seguiremos celebrando o brilho do futebol brasileiro e honrando o legado do Jogo Bonito”.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
“A extensão da nossa parceria com a CBF marca orgulhosamente o início da quarta década de colaboração e reafirma nosso compromisso de longa data com o futebol brasileiro. Estamos animados para seguir trabalhando juntos para inspirar a nova geração de jogadores e jogadoras brasileiras, promovendo um esporte mais inclusivo e igualitário para todos os atletas na América Latina e no mundo. E, claro, estamos entusiasmados em continuar a trazer as inovações mais avançadas do futebol da Nike para a CBF para criar o futuro do esporte”
Doug Bowles, vice-presidente da Nike na América Latina
Quanto a CBF vai receber da Nike?
Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, colunista do UOL, CBF receberá entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão por ano da Nike, a depender do rendimento de propriedades.
Ou seja, até 2038, a multinacional fundada nos Estados Unidos pode repassar até R$ 14 bilhões para a entidade brasileira.
O vínculo anterior entre CBF e Nike previa pagamento de US$ 35 milhões anuais (R$ 213 milhões), com validade até dezembro de 2026.
Antes de anunciar a continuidade da parceria com a Nike, a Seleção Brasileira ouviu ofertas da Puma e da Adidas.
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