A segunda metade do ano do Cruzeiro tem sido repleta de tropeços e resultados frustrantes, como apontou Marlon. O lateral-esquerdo desabafou sobre o momento ruim do clube, ‘coroado’ com um empate por 1 a 1 com o Grêmio, nessa quarta-feira (27/11), no Mineirão, e admitiu que não tem entregado o que pode.
Quando a fase é ruim, muita coisa conspira contra. No duelo com o Grêmio, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro demonstrou superioridade o tempo todo, mas não conseguiu balançar a rede mais de uma vez. O empate amargo colocou a Raposa em situação desconfortável na briga por vaga na Copa Libertadores de 2025. Em sétimo lugar na tabela de classificação, soma 48 pontos – apenas um de vantagem para Bahia e Corinthians, que aparecem em oitavo e nono, respectivamente.
Desde o início do segundo turno da Série A, o Cruzeiro acumula apenas três vitórias, além de sete empates e sete derrotas. No último sábado (23/11), disputou a final da Copa Sul-Americana com o Racing e, apático, perdeu por 3 a 1.
Infelizmente, a gente vem colecionando frustrações, mas a gente nunca deixou de trabalhar, de se empenhar. A gente quer colocar o Cruzeiro de volta… Tem sido uma segunda parte de temporada muito frustrante. A gente joga bem, mas não consegue sair com vitórias. A gente chegou na final de uma competição, saiu abatido e não conseguiu vencer. Mesmo performando bem, a gente acumula uma série de frustrações e isso incomoda, fere muito. A gente tenta mudar a situação, tem que ter cabeça fria, trabalhar.
Marlon, lateral-esquerdo do Cruzeiro
O que falta, então?
O defensor disse que é preciso ter cabeça para lidar com as críticas. Após o empate no Gigante da Pampulha, a torcida vaiou o time, o chamou de pipoqueiro e xingou o técnico Fernando Diniz.
“A gente sabe a camisa que representa. Quem joga no Cruzeiro precisa apresentar um futebol melhor. Cheguei no clube ano passado, jogava para não cair. Hoje, a gente tem uma pressão para ser campeão. Jogar num clube que está acostumado a vencer, você tem que lidar com isso, jogar para provar isso”, acrescentou.
Para ele, não basta lamentar o resultado, é preciso somar os pontos que o clube precisa para garantir vaga no principal torneio do próximo ano: Não adianta dizer que lutou. A gente tem que ganhar. Futebol é assim. Com o potencial do time que a gente tem, a gente está fazendo de tudo para voltar a vencer… Precisamos entregar isso”.
Má fase individual
Marlon admitiu que está aquém do esperado. O lateral-esquerdo reforçou que, assim como todo o elenco, não deixa de trabalhar para superar o momento.
“Eu tenho uma frustração particular por não conseguir entregar o que sei que posso entregar. Sei que estou sendo muito cobrado por isso. A gente se incomoda. Muitas vezes, a gente acaba tendo erro técnico. Nunca me eximi das minhas responsabilidades quando errei… A torcida cobra de mim, dos meus companheiros, porque sabe o potencial que a gente tem”, finalizou.
Para se redimir
Agora, o principal objetivo do Cruzeiro na temporada é a classificação para a Libertadores do próximo ano. No G7, a Raposa só depende de si para atingir a meta. Mas precisa vencer.
O próximo desafio é contra o Bragantino, em 1º de dezembro (domingo), no Nabizão, em Bragança Paulista, às 18h30, pela 36ª rodada do Brasileiro.
A notícia Cruzeiro: Marlon desabafa, cita frustrações e admite má fase foi publicada primeiro no No Ataque por Sofia Cunha