O jornal The Globe and Mail fez uma série de denúncias contra membros da comissão técnica da Seleção Canadense de futebol feminino.
De acordo com o jornal, ocorreram várias “festas em noites anteriores a jogos para membros da comissão técnica, mas sem a presença de jogadoras”.
A participação nas festas era obrigatória para membros da comissão técnica e do staff da seleção.
O jornal mostrou que a treinadora Beverly Priestman se queixou, em fevereiro do ano passado, que a participação nestes “eventos sociais” tinha sido reduzida.
Durante essas festas, haviam bebidas em excesso e brincadeiras de teor sexual. Três fontes ouvidas pelo jornal disseram que “ouviram perguntas sexualmente explícitas como parte de brincadeiras”.
The Globe and Mail afirma ter tido acesso a dois vídeos que mostram funcionários da Seleção Canadense participando das festas em dias anteriores a jogos.
O comportamento de Beverly Prietsman foi o principal motivo de reclamações. “Ela me provocou um ataque de pânico”, disse um funcionário da Seleção Canadense.
Paulo Senra, porta-voz da Associação Canadense de Futebol, se posicionou em resposta ao jornal. “A associação introduziu reformas e não responderá por ações de indivíduos que já não estão envolvidos na seleção”.
“Garantimos uma nova liderança e um compromisso total com a excelência, integridade, transparência e responsabilidade em todos os aspectos”, acrescentou.
A treinadora Beverly Priestman deixou a Seleção Canadense e não se posicionou sobre as acusações.
Jasmine Mander (assistente) e Lombardi (membro da comissão técnica) também foram citados na reportagem, mas não se pronunciaram.
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