Estado já soma 1.087 óbitos por dengue, 111 por chikungunya e mais de 1,6 milhão de casos prováveis
Minas Gerais registra sua pior epidemia de dengue e chikungunya em 2024, com 1.198 mortes confirmadas até o início de novembro, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Dentre esses óbitos, 1.087 foram causados pela dengue e 111 pela chikungunya, superando o recorde anterior de 2016, que somou 281 mortes. Além disso, mais 432 óbitos por essas doenças ainda estão em investigação.
Até o momento, foram confirmados 1.331.126 casos de dengue no estado, e o número de casos prováveis ultrapassou 1,6 milhão, marcando um novo recorde epidêmico. Em relação à chikungunya, há 142.319 casos confirmados e 163.851 em análise. A febre zika também é monitorada, com 42 casos confirmados neste ano.
O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, já havia previsto em fevereiro que Minas Gerais passaria por uma inclinação nunca vista nos casos de dengue. Ele apontou a comparação com 2016, o último ano epidêmico grave, quando o estado registrou quase 600 mil casos prováveis. Em 2024, o recorde foi amplamente superado.
Dengue é uma doença infecciosa aguda que pode variar de sintomas leves a graves, como febre alta, dores, náuseas, e em casos mais severos, hemorragias. A dengue hemorrágica é um quadro grave que exige atenção médica imediata.
Foto destaque: Reprodução/pixabay