Bia Souza está de volta! A campeã olímpica em Paris 2024 retornou aos tatames de judô neste domingo (3/11) e já colocou mais uma medalha no peito. Pelo Pinheiros, a atleta conquistou a medalha de bronze no Grand Prix Nacional de Clubes ao bater o Minas na disputa por equipes e fez questão de frisar que nada muda na disputa após o ouro olímpico.
A competição disputada na Arena UniBH, em Belo Horizonte, foi a primeira de Bia Souza desde o ouro olímpico, conquistado em 2 de agosto, e ela venceu os três combates em menos de dois minutos.
Perguntada sobre a recepção na capital mineira, Beatriz destacou o carinho da torcida – ela foi ovacionada mesmo competindo contra o Minas, dono da casa – e falou que nada muda nas disputas de judô depois de ter atingido o auge da carreira em Paris.
“A recepção foi maravilhosa, fui muito bem recebida. Muito obrigado a todos. É lindo ver esse carinho que todo mundo tem por mim, ver que todo mundo está me acompanhando. E sobre estar no tatame, não muda. O sentimento é de felicidade e prazer de representar o Pinheiros”
Bia Souza, judoca do Pinheiros
Bia Souza também comentou a sensação de estar no Grand Prix Nacional. A competição é disputada por equipes mistas, e a judoca saiu com o bronze, da mesma forma que ocorreu em Paris. Além da medalha dourada no individual, a judoca representou a Seleção Brasileira na competição mista e também terminou em terceiro lugar.
“É sempre maravilhoso competir pelo clube, principalmente por equipes. O judô é o esporte individual mais coletivo que existe, então a gente passa mal aqui também, vibrando, torcendo. Quando um perde, todos perdem. Quando ganha, todos ganham. Não é só por mim, é por eles também”, concluiu Bia Souza.
Desempenho de Bia Souza no Grand Prix de Judô
A campeã olímpica Beatriz Souza se fez presente na Arena UniBH, em Belo Horizonte, para acompanhar os torneios nacionais de judô desde a sexta-feira (1/11), quando se iniciaram as competições. Porém, a judoca do Pinheiros não disputou o Troféu Brasil – Giovanna Santos, do Flamengo, venceu a categoria da Bia (mais de 78kg) – e foi inscrita apenas no Grand Prix Nacional de Clubes.
Nas oitavas de final, na vitória do Pinheiros por 4 a 0 sobre o SESC-MG, a medalhista de ouro em Paris 2024 ficou fora da disputa. Bia Souza começou a sua trajetória no Grand Prix nas quartas de final e foi protagonista da primeira luta. Com apenas 1min40s, a judoca derrubou e imobilizou a adversária Thauana Silva, do Paulistano. Ela segurou por 10 segundos e venceu por ippon.
O mesmo ocorreu na semifinal, quando Bia derrotou Alexia Lima, do Sogipa-RS, após imobilização em menos de dois minutos de combate. A vitória da medalhista empatou o duelo por 3 a 3, e a decisão foi para o sorteio, que designou a categoria masculina até 73kg para lutar.
Na disputa, o Sogipa, do medalhista olímpico Leonardo Gonçalves, venceu e se classificou pela vitória de Gabriel Alves sobre Ronald Lima, enquanto o Pinheiros de Bia Souza foi para a disputa do bronze com o Minas.
Na briga pela medalha, a campeã olímpica precisou de apenas 1min32s para dar um ippon em Victoria Archina, do Minas, e garantir a virada na disputa, que terminou com o bronze do Pinheiros.
Campanha de Bia Souza em Paris 2024
Em 2 de agosto de 2024, Bia Souza derrotou com um waza-ari na final a israelense Raz Hershko, na Arena Champs-de-Mars, em Paris, e conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024.
Na campanha, a brasileira superou as duas melhores colocadas do mundo na época – na semifinal, a francesa Romane Dicko (líder); na final, a segunda colocada.
Antes, já havia batido Izayana Marenco (Nicarágua), nas oitavas de final, e Hayun Kim (Coreia do Sul, quarta do mundo), nas quartas.
A notícia Bia Souza comenta volta às disputas de judô após ouro olímpico: ‘Não muda’ foi publicada primeiro no No Ataque por Pedro Bueno