24/11/2024
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Artilheiro das decisões recorda final do Cruzeiro contra o Racing: ‘Atropelamos’ < No Ataque

Cruzeiro ganhou do Racing por 4 a 0 na final da Supercopa de 1992 (foto: Arquivo/Estado de Minas)

Cruzeiro e Racing se enfrentam pela final da Copa Sul-Americana no dia 23 de novembro, no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção, no Paraguai. O ex-jogador Roberto Gaúcho comemorou a classificação da Raposa na semifinal, com a vitória por 1 a 0 sobre o Lanús, nessa quarta-feira (30/10), no Estádio La Fortaleza, em Buenos Aires, na Argentina.

Roberto disse que já esperava um resultado favorável para o Cruzeiro, visto que o Lanús, no entendimento dele, é um “time pequeno”. Diante do Racing, as dificuldades serão maiores.

“Boa tarde, nação azul! Cruzeirão cabuloso na final da Copa Sul-Americana. Contra o Racing, da Argentna. Um time copeiro também que temos que respeitar. Tem muita tradição no futebol argentino, totalmente diferente do Lanús, que é um time pequeno. Falei que eles não iriam aguentar a pressão do Cruzeiro”.

Supercopa de 1992

Ao falar do Racing, Roberto Gaúcho recordou a final da Supercopa de 1992, em que o Cruzeiro colocou as duas mãos no título ao golear o adversário por 4 a 0, no Mineirão, em Belo Horizonte.

O ex-camisa 11 fez os dois primeiros gols e protagonizou uma bela jogada no terceiro – driblou dois marcadores e tocou para Luís Fernando Flores balançar a rede. O quarto tento foi de Marco Antônio Boiadeiro, em chute de pé esquerdo de fora da área.

“Agora nós vamos enfrentar novamente o Racing. Vocês lembram muito bem, né?! Supercopa da Libertadores de 1992. Mais de 85 mil pessoas no Mineirão. Nós atropelamos eles, 4 a 0. Era um dos três maiores times do Cruzeiro. Fui iluminado por Deus ao fazer dois gols e dar uma assistência”.

Roberto Gaúcho

Mesmo perdendo o segundo jogo contra o Racing por 1 a 0, em Avellaneda, o Cruzeiro ficou com o título. Roberto Gaúcho rasgou elogios aos companheiros de equipe daquela época.

Eu e Renato Gaúcho conversávamos muito. Betinho jogava muito. Nosso meio-campo era fantástico: Marco Antônio Boiadeiro, Luiz Fernando e Douglas. Paulo Roberto, um dos melhores laterais-direitos. Célio Lúcio jogava muito. Luizinho, um fenômeno, jogador de Copa do Mundo. Nonato, nosso eterno capitão. E Paulo César Borges, pegava demais”.


Roberto Gaúcho é personagem de uma geração marcada por várias disputas internacionais no Cruzeiro (Jorge Gontijo/EM/D.A Press)

Artilheiro das decisões

Roberto Gaúcho se destacou no Cruzeiro pelos gols em finais importantes. Além da Supercopa de 1992, ele marcou nas Copas do Brasil de 1993 e 1996, conquistadas em cima de Grêmio e Palmeiras, respectivamente. Em cinco temporadas na Toca, entre 1992 e 1997, o ex-atacante disputou 224 partidas e contabilizou 54 gols.

A campanha do Cruzeiro

  • Jogos: 8
  • Vitórias: 4
  • Empates: 2
  • Derrotas: 2
  • Gols marcados: 18
  • Gols sofridos: 6
  • Artilheiro: Renato Gaúcho (6 gols)

Públicos no Mineirão

  • Cruzeiro 8 x 0 Atlético Nacional (primeira fase): 64.616 pagantes
  • Cruzeiro 2 x 0 River Plate (quartas de final): 66.090 pagantes
  • Cruzeiro 2 x 2 Olimpia (semifinal): 83.724 pagantes / 89.022 presentes
  • Cruzeiro 4 x 0 Racing (final): 78.077 pagantes

Grupo campeão (apenas quem entrou em campo)

  • Goleiro: Paulo César
  • Laterais-direitos: Paulo Roberto e Zelão
  • Zagueiros: Célio Lúcio, Luisinho, Adilson e Arley
  • Lateral-esquerdo: Nonato
  • Volantes: Rogério Lage e Douglas
  • Meias: Luís Fernando Flores, Marco Antônio Boiadeiro e Betinho
  • Atacantes: Cleison, Édson, Renato Gaúcho e Roberto Gaúcho

Os clubes participantes da Supercopa de 1992

  • Argentina: Argentinos Juniors, Boca Juniors, Estudiantes, Independiente, Racing, River Plate
  • Brasil: Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Santos, São Paulo
  • Chile: Colo Colo
  • Colômbia: Atlético Nacional
  • Paraguai: Olimpia
  • Uruguai: Nacional e Peñarol

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