30/10/2024
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Perícia não consegue definir insanidade de acusado de matar sargento Dias e vai ouvir familiares

Perícia não consegue definir insanidade de acusado de matar sargento Dias e vai ouvir familiares

A perícia oficial da Polícia Civil não conseguiu concluir sobre a insanidade mental de Welbert de Souza Fagundes, acusado de matar o sargento Roger Dias em Belo Horizonte. A equipe de defesa do réu apresentou o pedido de insanidade em maio, teve um relatório particular indicando a insanidade do cliente, mas a Justiça pediu um parecer de perito oficial.

A decisão que determinou a soltura de Fagundes em um processo de furto aponta que o perito não teve convicção até o momento, ressaltando que “trata-se de um caso de maior complexidade técnica e a entrevista com o periciado não foi suficiente para coletar todas as informações necessárias”. Por conta disso, a perícia pediu uma entrevista com familiares do homem. Em dezembro, serão ouvidas a irmã e a tia de Fagundes, pessoas indicadas de forma “preferencial” pela investigação.

Além disso, a perícia solicitou a cópia integral do prontuário médico do homem no Cersam Barreiro e Instituto Raul Soares. Enquanto não há uma definição, a perícia recomendou a internação psiquiátrica de Fagundes ou, na impossibilidade, o acompanhamento psiquiátrico e psicológico intensivo até a estabilização do quadro. “É de conhecimento de todos a sobrecarga de serviço no IML, de modo que os laudos não estão sendo elaborados com a brevidade necessária”, destacou a juíza Rosângela Monteiro, da 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte, que determinou a soltura do acusado.

Em 8 de outubro, a Justiça, determinou a imediata transferência do acusado para um Hospital Psiquiátrico. A internação foi autorizada no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz (HPJJV) em Barbacena. A transferência ocorreu no último dia 12.

Segundo o advogado Bruno Torres, que defende Welbert Fagundes, a expectativa é de que a conclusão do pedido de insanidade saia ainda neste ano, mesmo com a entrevista com as familiares no dia 11 de dezembro. O defensor afirmou que o cliente tem recebido tratamento psiquiátrico em Barbacena com vários medicamentos para tratar o quadro de psicose e possível esquizofrenia.

 

 

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