O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Polícia Civil do Paraná flagraram uma fábrica clandestina com 32 mil litros de vinho falsificado na região metropolitana de Curitiba na última semana. Os golpistas rotulavam a bebida como “vinho colonial gaúcho”, que seria produzido em Caxias do Sul (RS), mas na verdade a bebida era uma mistura de suco, álcool e corante.
No local, a polícia encontrou a bebida envasada em 16 mil garrafas de dois litros e outras 16,5 mil garrafas vazias. Há dois anos, o Mapa já vinha apreendendo garrafas vendidas pelo grupo às margens de rodovias e, agora, identificou o polo de produção. O responsável pela fábrica foi preso em flagrante no local e deverá responder por falsificação de produtos alimentícios.
No comunicado sobre a prisão, o Mapa destaca o risco da falsificação para o consumidor, já que a origem dos ingredientes é desconhecida e sem controle de qualidade ou rastreabilidade. O presidente da Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar), Claudinei Bertoletti, também ressalta o prejuízo da falsificação para o setor.
“Produtos fraudulentos prejudicam a reputação dos vinhos nacionais, criando concorrência desleal com os que são produzidos dentro das normas e regulamentações do Ministério da Agricultura e que passam por rigorosos processos de controle de qualidade”, conclui.