Em 2022, o bilionário Elon Musk desembolsou U$44 bilhões (R$239 bilhões) pela compra da rede social Twitter, que passou a se chamar X após ficar sob seu comando. Hoje, segundo relatórios financeiros de investidores, a rede, que segue bloqueada no Brasil, supostamente vale menos de um quarto do valor pago há 2 anos.
Conforme o site especializado Tech Crunch, o fundo de investimentos Fidelity Blue Chip Growth Fund avalia sua participação no X em U$4.19 milhões, 78.7% menos do que foi investido na compra. A informação foi passada em relatórios financeiros. Na ocasião da aquisição, o grupo investiu 19 milhões de dólares.
Essa redução implicaria que a Fidelity avalia o X, atualmente, em cerca de US$ 9,4 bilhões. A avaliação do TechCrunch pressupõe que o investimento do fundo na rede social foi feito numa valoração de 44 bilhões de dólares, valor de venda.
Grande parte da queda pode ser atribuída à diminuição de publicidade no X. Quando o Twitter passou para o comando de Elon Musk, várias empresas pararam de anunciar por lá. Segundo um relatório de marketing da Kantar, esse número tende a diminuir ainda mais para 2025, uma vez que grandes empresas avaliam o X como ‘não confiável’.
Queda de valor não é novidade
Não foi a primeira vez que o valor do X caiu desde a aquisição. Em 2023, um ano após a compra, a rede social foi avaliada em U$19 bilhões, pouco menos da metade do preço pago pelo bilionário.
Quando questionado sobre a queda na publicidade, Musk disparou “Eles que se f*****” aos anunciantes, afirmando que não deixaria ser chantageado. Mais tarde, avisou que caso as empresas não voltassem a anunciar na rede social, ela provavelmente acabaria.
“Isso é o que todos na Terra saberão. Sumiremos e será devido a um boicote dos anunciantes”, declarou.