Modelos do Miss Universe Brasil expõem ambiente de abusos psicológicos, críticas injustas e falta de organização
Modelos que participaram do Miss Universe Brasil 2024 revelaram publicamente as humilhações e o ambiente tóxico nos bastidores do concurso. Gabriela Pessoa, Miss Piauí, afirmou ter sido vítima de insultos e ofensas por parte da coordenadora do evento, Bruna Amorim, que a teria chamado de “p***”.
Gabriela ressaltou que fez a denúncia para impedir que outras participantes passem pelo mesmo tratamento, destacando que investiu tempo, dinheiro e dedicação no concurso. Segundo ela, o evento transformou o sonho de representar seu estado em uma experiência de desrespeito e abuso.
Outra participante, Eduarda Dallagnol, Miss Rio Grande do Sul, compartilhou experiências semelhantes. Eduarda afirmou que foi publicamente humilhada ao ser informada de que “não fazia o perfil” da competição, o que abalou sua saúde mental e a desmotivou a continuar no evento. Segundo ela, o concurso não era um ambiente de apoio, mas sim de “desestabilização emocional”.
Ambas as modelos ressaltaram que o tratamento abusivo nos bastidores comprometeu não apenas suas chances no concurso, mas também sua confiança e bem-estar, expondo a necessidade urgente de mudanças estruturais no Miss Universe Brasil.
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