Presidente Lula condiciona decisão sobre o retorno do horário de verão ao cenário hídrico do país em meio à pior seca em 94 anos
Nesta quinta-feira (19), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizará uma reunião extraordinária para discutir medidas de contingência até 2026, em meio ao agravamento da crise hídrica. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu o aval ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para estudar o retorno do horário de verão, pedindo que a decisão seja baseada exclusivamente em critérios técnicos e no atual quadro hídrico do país.
Nos últimos anos, setores como o de restaurantes e hotéis têm pressionado pela retomada da medida, alegando que ela beneficia suas atividades comerciais. Inicialmente, Lula resistia à ideia, mas a redução dos níveis dos reservatórios e represas mudou sua percepção. A preocupação com o risco de apagões também influenciou a mudança de postura.
O Brasil enfrenta a pior seca dos últimos 94 anos, o que, combinado com a chegada do calor, deve elevar o consumo de energia. Um dos principais desafios do setor é o aumento da demanda no horário de ponta, entre 18h e 19h, quando a produção de energia solar diminui e a geração eólica enfrenta baixa intensidade de ventos.
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