O horário de verão teve seu fim durante o governo de Jair Bolsonaro
O Ministério de Minas e Energia está considerando a volta do horário de verão como medida para mitigar os efeitos da crise hídrica no setor elétrico. A proposta, anunciada pelo ministro Alexandre Silveira, visa diminuir o impacto da seca, das altas temperaturas e do aumento do consumo de energia durante o horário de pico. Embora a ideia esteja em fase de análise, sua implementação depende de uma decisão política do governo.
Silveira destacou que o horário de verão pode não resultar em uma grande economia de energia, mas ajudaria a redistribuir o consumo, deslocando o pico para um momento em que o sistema elétrico pode operar de forma mais eficiente.
“É aquele horário que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador. Ele vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, abre a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme, e naquele horário nós temos um grande pico, e é exatamente no momento onde nós estamos perdendo as energias intermitentes”, disse.
Durante o início da noite, quando há uma queda na produção de energia solar e um aumento na geração eólica, o consumo atinge seu ápice. Para atender a essa demanda, em meio à redução da capacidade hidrelétrica, é necessário recorrer às usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também comentou sobre a possibilidade, afirmando que o horário de verão poderia ser uma alternativa eficaz para economizar energia.
Além disso, Alckmin sugeriu que campanhas para evitar o desperdício de energia poderiam complementar essa medida, contribuindo para a eficiência energética em um momento crítico.
Foto destaque: Reprodução