22/11/2024
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com cinco pódios em menos de duas horas, Brasil bate recorde em Paralimpíadas < No Ataque

Rayane Soares conquistou outo nos 400m na clase T13 em Paris (foto: Dougals Magno/CPB)

Rayane Soares, Mariana D’Andrea, Ricardo Mendonça, Luís Carlos Cardoso, Christian Gabriel, Paulo Henrique Andrade dos Reis e Miquéias Rodrigues garantiram uma manhã de sábado (7/9) repleta de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris, e com direito a quebra de recorde.

Com as conquistas, a delegação brasileira em Paris-2024 alcançou 77 pódios, superando a marca de Tóquio 2020, que até então era o melhor resultado do país em Jogos Paralímpicos.

As medalhas

A primeira a competir foi Rayane, que conquistou o ouro nos 400m T13 (deficiência visual), com direito a quebra do recorde mundial. Ela fechou a prova em 53s55, melhor marca do planeta, seguida por Lamiya Valiyeva (55s09), do Azerbaijão, e pela portuguesa Carolina Duarte (55s52).

O recorde mundial pertencia a estadunidense Marla Runyan desde 2 de janeiro de 1995, há quase 30 anos. Ela havia concluído a prova em 54s46.

Na prova dos 200m T37 (paralisados cerebrais), Ricardo Mendonça ficou com a prata e Christian Gabriel com o bronze. No salto em distância T13 (deficiência visual), Paulo Henrique Andrade dos Reis conquistou o bronze.

Mais medalhas vieram na canoagem: Luís Carlos Cardoso foi medalha de prata no K1 200m, na categoria KL1, enquanto Miquéias Rodrigues conquistou o bronze nos 200m, na categoria KL3.

A halterofilista Mariana D’Andrea confirmou as projeções e conquistou o ouro na categoria até 73 kg. A paratleta levantou 148 kg para conquistar a medalha e estabelecer o novo recorde paralímpico. Com o título, a paulista de Itu conquistou o bicampeonato, igualando o feito de Tóquio-2020.

Progressão

O Brasil vem em progressão. Nos últimos Jogos, o Brasil conquistou 43 medalhas em Londres 2012, 72 na Rio 2016 e 72 em Tóquio 2020. Em Tóquio, no entanto, o número de ouros foi maior: 22 contra 21 conquistados em Londres. Em Paris, por enquanto, são 19.

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