O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, superando expectativas e totalizando R$ 2,9 trilhões. A informação é do IBGE, que divulgou ainda que o crescimento foi impulsionado principalmente pela indústria, que teve alta de 1,8%, e pelo setor de serviços, que cresceu 1%. No entanto, a agropecuária recuou 2,3% no mesmo período. A taxa de investimento, um indicador positivo para a economia, subiu para 16,8% do PIB.
A indústria destacou-se nos setores de eletricidade, gás, água e esgoto, com um crescimento de 4,2%, enquanto a construção civil teve alta de 3,5%. No setor de serviços, atividades financeiras, seguros e serviços de relacionamento cresceram 2%. No mercado externo, as exportações aumentaram 1,4% e as importações subiram 7,6% em comparação ao trimestre anterior, refletindo um desempenho robusto da economia.
Especialistas destacam que esse crescimento foi além do esperado, especialmente devido à recuperação da indústria e ao fortalecimento do setor de serviços. A demanda doméstica, sustentada pelo consumo das famílias e pelo aumento dos investimentos, também contribuiu significativamente. Apesar do cenário positivo, há preocupação com o impacto de uma possível alta da taxa Selic, que pode desacelerar a economia nos próximos meses.
