Uma enfermeira que cuidou trabalhou na casa de Mario Jorge Lobo Zagallo, cuidando do ex-treinador na fase final da vida, acionou a Justiça Trabalhista para receber indenização pelo que ela chama de “ambiente de trabalho hostil e humilhante”. Na audiência 42ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro ainda citou “conduta abusiva”.
A informação é do colunista Diego Garcia, do Portal Uol. Segundo ele, a cuidadora pediu R$ 190 mil de indenização. Os representantes de Zagallo ofereceram R$ 18 mil, o que foi rejeitado.
A princípio, ela pedia, no processo, o valor de R$ 328.115,27 da herança deixada por Zagallo e do filho caçula do pentacampeão, Mario Cesar. Era ele que, segundo a mulher, gerenciava seu trabalho.
A enfermeira apontou que não tinha condições adequadas para descanso enquanto cuidava de Zagallo que morreu em janeiro, aos 92 anos.
Enfermeira que cuidou de Zagallo
Ela relatou que dormia no mesmo quarto que ele, em um colchão junto ao chão. Que era constantemente acordada para ajudar Zagallo a ir ao banheiro, atividade e que ficava à disposição do ex-treinador da Seleção Brasileira 24 horas por dia, mesmo nos períodos que seriam, supostamente, de descanso.
A mulher ainda acusou Mário César de “utilizar um tom ríspido e ofensivo”, com episódios de “conduta abusiva”. Considerou Também o ambiente e trabalho “hostil e humilhante”.