O Ministério Público de São Paulo investiga a ligação de empresários de jogadores de futebol com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em deleção feita à Justiça, o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, acusa dirigentes ligados a empresas que administram a carreira de atletas de lavar dinheiro do PCC.
A informação foi divulgada pelo Estadão. De acordo com o jornal, os crimes investigados por enquanto não apresentam ligação com atletas, cartolas e clubes.
Um dos empresários citados por Gritzbach é Danilo Lima de Oliveira, o Tripa, da Lion Soccer Sports e que teria participação na UJ Football Talent.
Outro citado como envolvido era Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC, que teria participado de negociações com a FFP Agency Ltda.
Outro lado
Ao Estadão, a FFP disse que “não tem conhecimento da alegada delação” e que “todas as transações realizadas são pautadas na transparência e na legalidade”. A Lion não foi localizada.
Ainda segundo o jornal, as empresas citadas agenciaram jogadores como Emerson Royal (Milan), Eder Militão, (Real Madrid), Du Queiroz (Grêmio) e Igor Formiga (Novorizontino). São citadas ainda na investigação do MP as participações das empresas nas carreiras de Gustavo Scarpa (Atlético), Guilherme Biro (Corinthians) e Murillo (Nottingham Forest).
O Estadão procurou São Paulo, Grêmio, Novorizontino e Atlético. Os dois primeiro afirmaram que não vão se posicionar, enquanto os outros dois não deram retorno.
O No Ataque procurou o Atlético, que não respondeu até a publicação desta matéria.
A notícia PCC lavou dinheiro com agentes de jogadores, indica investigação do MP foi publicada primeiro no No Ataque por No Ataque.