22/11/2024
08:21

PCC lavou dinheiro com agentes de jogadores, indica investigação do MP

PCC lavou dinheiro com agentes de jogadores, indica investigação do MP

PCC lavou dinheiro com agentes de jogadores, indica investigação do MP (Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário que fez delação premiada)

O Ministério Público de São Paulo investiga a ligação de empresários de jogadores de futebol com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em deleção feita à Justiça, o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, acusa dirigentes ligados a empresas que administram a carreira de atletas de lavar dinheiro do PCC.

A informação foi divulgada pelo Estadão. De acordo com o jornal, os crimes investigados por enquanto não apresentam ligação com atletas, cartolas e clubes.

Um dos empresários citados por Gritzbach é Danilo Lima de Oliveira, o Tripa, da Lion Soccer Sports e que teria participação na UJ Football Talent.

Outro citado como envolvido era Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC, que teria participado de negociações com a FFP Agency Ltda.

Outro lado

Ao Estadão, a FFP disse que “não tem conhecimento da alegada delação” e que “todas as transações realizadas são pautadas na transparência e na legalidade”. A Lion não foi localizada.

Ainda segundo o jornal, as empresas citadas agenciaram jogadores como Emerson Royal (Milan), Eder Militão, (Real Madrid), Du Queiroz (Grêmio) e Igor Formiga (Novorizontino). São citadas ainda na investigação do MP as participações das empresas nas carreiras de Gustavo Scarpa (Atlético), Guilherme Biro (Corinthians) e Murillo (Nottingham Forest).

O Estadão procurou São Paulo, Grêmio, Novorizontino e Atlético. Os dois primeiro afirmaram que não vão se posicionar, enquanto os outros dois não deram retorno.

O No Ataque procurou o Atlético, que não respondeu até a publicação desta matéria.

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