As tatuagens facilitaram a identificação dos corpos
No último domingo (11), os corpos de Daniela Schulz, de 30 anos, e do marido, Hiales Fodra, de 33, conseguiram ser identificados. A identificação aconteceu através de tatuagens que o casal tinha. Eles morreram no acidente de avião em Vinhedo, São Paulo, e seus corpos estão entre os primeiros a serem identificados e liberados, pelo Instituto Médico Legal (IML), para sepultamento.
Os familiares de Hiales confirmaram a liberação dos corpos, que devem ser traslados para o Sul do país. “É uma dor indescritível. Foi uma perda precoce”, diz engenheiro têxtil Rugles Fodra, de 39 anos, irmão de Hiales. O velório acontecerá em Santa Rosa (RS), onde Daniela nasceu e, o enterro, em Moreira Salles (PR). Os dois estavam juntos desde 2017.
O casal foi identificado com mais facilidade, uma vez que o homem tinha uma prótese no ombro direito e ambos tinham tatuagens.
De acordo com o IML, qualquer tratamento odontológico, assim como qualquer tratamento médico para próteses, como pinos, placas, fraturas e parafusos, ajudam na identificação mais rápida do corpo.
Até o último domingo, 12 dos 62 corpos já haviam sido identificados.
Os peritos afirmam que a posição do casal dentro do avião também ajudou na identificação, que aconteceu através das impressões digitais.
“Os peritos informaram que os corpos dos passageiros que estavam nas primeiras fileiras foram preservados Eles estavam na primeira fila. As chamas atingiram a partir do meio do avião”, conta o engenheiro.
Foto destaque: Reprodução/@daanischulzpro