21/11/2024
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Cruzeiro e Atlético empatam sem gols em clássico com recorde de público no Mineirão

Cruzeiro e Atlético empatam sem gols em clássico com recorde de público no Mineirão

Cruzeiro e Atlético empatam sem gols em clássico com recorde de público no Mineirão (William, do Cruzeiro, e Alan Franco, do Atlético, em disputa de bola no Mineirão)

Apesar da expectativa criada pelos torcedores, o 250º clássico da história do Mineirão ficou abaixo do nível apresentado por Cruzeiro e Atlético nos outros quatro confrontos de 2024. Num sábado (10/8) de emoções moderadas, Raposa e Galo empataram sem gols pela 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

O clássico foi o último compromisso antes de as duas equipes viajarem para Buenos Aires, na Argentina. Na capital portenha, Cruzeiro e Atlético enfrentarão Boca Juniors e San Lorenzo, respectivamente.

Esse jogo foi o primeiro tropeço do time estrelado no Mineirão nesta edição do Brasileirão. A Raposa vinha de sete vitórias em sete jogos no Gigante Pampulha.

Nas arquibancadas, um recorde! Foi instituído o maior público da história do novo Mineirão: 61.583 pessoas. Devido a acordo entre os clubes, apenas a torcida mandante pôde assistir ao jogo no estádio.

Tabela do Campeonato Brasileiro

Com esse empate, o Cruzeiro chegou aos 36 pontos, mas permaneceu na quinta posição da tabela. A equipe celeste venceu 11, empatou três e perdeu sete das 21 partidas que disputou. Por causa de atrasos no calendário do futebol brasileiro, a Raposa tem um jogo a menos que a maioria dos adversários.

Já o Atlético está em oitavo lugar, com 29 pontos. O Galo tem sete vitórias, oito empates e cinco derrotas em 20 jogos no Brasileirão. Devido ao mesmo motivo que o rival, o time alvinegro precisa repor duas partidas atrasadas.

O empate não foi bom para as pretensões dos clubes. Enquanto o Cruzeiro buscava dar novo passo rumo ao G4, o Atlético vislumbrava diminuir a distância dos seis primeiros colocados. 

  • Próximo jogo do Cruzeiro é contra o Boca Juniors, na quinta-feira, às 21h30, na Bombonera (ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana)
  • Próximo jogo do Atlético é contra o San Lorenzo, na terça-feira, a partir das 21h30, no Estádio Pedro Bidegain (ida das oitavas de final da Copa Libertadores)

Emoções moderadas no primeiro tempo do clássico

Mesmo sob fortes vaias, o Atlético iniciou o jogo melhor e fez forte pressão nos primeiros minutos. O meia Gustavo Scarpa infiltrou na área do Cruzeiro e chutou para fora, no que foi a primeira chance da partida. Como a bola desviou, o Galo ganhou escanteio.

Cadu aproveitou o bate-rebate na defesa celeste, recuperou a posse e chutou de primeira no fundo da rede. A comemoração do atacante durou poucos segundos, pois a arbitragem rapidamente anulou o gol foi anulado. O VAR até checou o lance, mas manteve o impedimento marcado em campo.

Apoiado por mais de 61 mil torcedores, o Cruzeiro precisava dar uma resposta e também avançou ao campo de ataque. Em oportunidades similares pelo lado esquerdo, o meia-atacante Álvaro Barreal levou perigo com chutes cruzados. Ambos, porém, saíram pela linha de fundo.

Coincidência ou não, Matheus Pereira tentou arrematar de forma parecida da meia-lua, e o destino da bola foi o mesmo. O camisa 10 fez um primeiro tempo apagado, assim como a maior parte do setor ofensivo do Cruzeiro.

Quando Kaio Jorge caiu e rolou no chão ao trombar com o lateral-direito Renzo Saravia, a torcida do Cruzeiro puxou forte xingamentos ao árbitro Raphael Claus, que não deu falta no atacante celeste.

Após o gol anulado, ainda no começo da primeira etapa, o Atlético enfrentou dificuldades para construir jogadas. O time trocou passes, tentou inversões e lançamentos na área e até isolou bolas, todos sem sem sucesso.

Durante quase 30 minutos, o Galo ‘ficou encaixotado’. A situação mudou com outro chute de Scarpa, que obrigou Cássio a fazer grande defesa. O goleiro ainda voltou a trabalhar quando mandou para fora uma boa finalização do lateral-esquerdo Guilherme Arana.

Daí para o fim da etapa inicial, o Atlético teve amplo domínio das ações ofensivas. Outro lance de destaque do Galo saiu dos pés do atacante Paulinho, que deu cavadinha de fora da área e encobriu Cássio. O lateral-direito William conseguiu rifar a bola antes que ela entrasse no gol.

Cruzeiro e Atlético voltam a passar em branco no segundo tempo

Fernando Seabra atendeu a um pedido da torcida do Cruzeiro no início do segundo tempo. O técnico tirou Kaio Jorge, que estava amarelado e não vinha bem, e acionou o centroavante Juan Dinenno. Antes do intervalo o argentino havia tido o nome cantado nas arquibancadas.

Gabriel Milito também fez mudanças no ataque alvinegro. O treinador substituiu o jovem Cadu, que fez atuação discreta depois do gol anulado. No seu lugar entrou o novo camisa 9 do Galo, o estreante Deyverson.

O segundo tempo do clássico foi de poucas chances. Antes mesmo de a partida terminar já era possível vislumbrar um empate sem gols.

A chance de maior perigo da etapa final foi uma finalização que bateu na trave, do atacante Arthur Gomes, do Cruzeiro. O Atlético teve sua melhor oportunidade em uma cabeçada do zagueiro Rodrigo Battaglia. Nesse lance, o Galo ‘deu azar’, pois a bola acertou a cabeça do meia Matías Zaracho e saiu do rumo do gol.

CRUZEIRO 0 X 0 ATLÉTICO

Cruzeiro

Cássio; William, Zé Ivaldo, Lucas Villalba (Marlon) e Kaiki; Walace (Lucas Romero, aos 00’/2ºT), Matheus Henrique, Álvaro Barreal (Vitinho) e Matheus Pereira; Lautaro Díaz (Arthur Gomes) e Kaio Jorge (Juan Dinenno, aos 00’/2ºT). Técnico: Fernando Seabra

Atlético

Everson; Renzo Saravia, Rodrigo Battaglia e Junior Alonso; Otávio, Fausto Vera, Alan Franco (Zaracho), Guilherme Arana e Gustavo Scarpa (Rubens); Paulinho (Bernard) e Cadu (Deyverson). Técnico: Gabriel Milito

  • Motivo: 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
  • Data: 10 de agosto de 2024
  • Local: Mineirão, em Belo Horizonte, Minas Gerais
  • Cartões amarelos: Álvaro Barreal, Matheus Henrique e Kaio Jorge (Cruzeiro); Cadu (Atlético)
  • Público:
  • Renda:
  • Árbitro: Raphael Claus (SP)
  • Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Evandro de Melo Lima (SP)
  • VAR: Wagner Reway (ES)

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