Os Jogos Olímpicos reservam as histórias mais curiosas e os acontecimentos mais improváveis e inesperados na disputa por medalhas. Neste sábado (10/8), uma dessas incredulidades foi na final do salto em altura. O norte-americano Shelby McEwen recusou a medalha de ouro e preferiu ir para o desempate. No fim, acabou ficando com a prata.
O estadunidense Shelby McEwen e o neozelandês Hamish Kerr ficaram empatados em tudo. A organização da prova, então, propôs a divisão do ouro – em que os dois ganhariam uma medalha e ocupariam o lugar mais alto do pódio. Contudo, McEwen recusou e preferiu ir para o desempate. Kerr havia aceitado dividir a conquista.
No desempate, a medalha de ouro ficou com Kerr, depois de uma terceira rodada, após ambos atingirem a marca de 2m36.
Ambos tentaram passar 2m38, depois baixaram para 2m36. Depois, o neozelandês saltou para 2m34 após falha de McEwen na primeira tentativa. Quem acertasse o salto primeiro ficaria com o ouro.
O bronze ficou com o catari Mutaz Barshim.
Mesma situação de Tóquio
O empate pelo ouro repetiu o que ocorreu em Tóquio. Contudo, em 2020, o italiano Gianmarco Tamberi e o mesmo catari empataram em tudo e se acertaram por dividir a medalha de ouro.
Neste sábado, Tamberi, um dos campeões olímpicos, enfrentou problemas de saúde por causa de crise renal e sequer passou da distância de 2m27.
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