Érika Coimbra é ex-jogadora de vôlei pela Seleção Feminina do Brasil
A ex-jogadora de vôlei, Érika Coimbra, condenou os ataques que a boxeadora argelina, Imane Khelif, sofreu nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
A argelina teve sua participação ofuscada pela polêmica envolvendo sua elegibilidade para competir no boxe. A discussão teve início após Khelif eliminar a italiana, Angela Carini, na luta de estreia.
“Atacam as pessoas, independente do que for. Isso se ela tiver um problema, (atacam) até mesmo no caixão”, disse Coimbra.
A ex-jogadora de vôlei também teve seu sexo questionado durante as Olimpíadas de Sydney, na Austrália, em 2000. Naquela época, Érika foi apontada como homem, devido ao seu alto nível de testosterona no corpo. O que, assim, a impedia de atuar na categoria feminina.
“No meu caso, fui muito atacada. E ainda teve o médico mineiro que decidiu expor o meu caso, uma menina de 17 anos”, relembrou. Érika teve o diagnóstico de Síndrome de Morris. A doença se caracteriza por fenótipo feminino com genótipo masculino, onde se observa uma desordem genética. “É uma síndrome como outras. Tem gente que possui Síndrome de Down. Precisa ter respeito”, acrescentou.
Foto destaque: Reprodução/Internet
