Gabriel Vaquer – A Record formalizou junto à Liga Forte União nesta segunda-feira (5/8) uma proposta pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2025. A ideia é acertar um contrato com cinco anos de duração, válido até o final de 2029.
O F5 apurou que a proposta é de R$ 2,8 bilhões por todo o contrato, o que dá R$ 560 milhões por temporada. O pagamento é acima do oferecido pelo SBT, que teve sua proposta rejeitada pela Liga Forte União na semana passada.
Procurada nesta segunda (5), a Record confirmou que fez uma proposta e que está concorrendo aos direitos de plataformas abertas do Brasileirão, mas optou por não comentar valores. Os clubes gostaram da oferta da Record e a tendência é que ela seja aceita.
Com isso, a Record pode retornar ao Campeonato Brasileiro após 19 anos. A última temporada transmitida foi em 2006, quando ainda era parceira da Globo no futebol.
Em 2011, a Record chegou a tentar conversar com os times para comprar direitos do Brasileirão naquele ano através de uma possível proposta para o então Clube dos 13, mas a Globo negociou individualmente com todos os times e a Record voltou a desistir.
Caso acerte com o Brasileirão, a Record terá 54 datas de futebol nacional em sua programação. A emissora já tem os direitos do Campeonato Paulista, com contrato válido até o ano que vem, onde exibe 16 jogos.
No Brasileirão, seria um jogo por rodada com mando de campo de um time da Liga Forte União, todos eles exclusivos. A ideia da Liga Forte União é que os jogos de plataformas abertas do torneio abram a rodada, com exibição às quartas-feiras, às 19h30; ou sábados, às 16h.
A Record gosta das sugestões, mas pretende conversar sobre horários após o acordo ser confirmado. A expectativa na emissora é que o anuncio oficial seja feito logo após os Jogos Olímpicos de Paris.
A Liga Forte União reúne, além do Corinthians, times como Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude, na Série A; além de Goiás, Sport, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA e Operário-PR em divisões inferiores.