22/11/2024
04:26

Construção civil vive momento de alta em Minas e pode bater recordes em 2024

Construção civil vive momento de alta em Minas e pode bater recordes em 2024

O atual momento vivido pelo setor da construção civil deve ser comemorado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados (Caged), de janeiro a maio deste ano, o setor gerou 159,2 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada. Com isso, o setor da construção atingiu, em maio, a marca de 2,9 milhões de pessoas empregadas em todo o País, uma alta de 6,12% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esse também é o maior patamar desde novembro de 2014.

O setor da construção civil é dividido em 3 subgrupos: edifícios, infraestrutura e serviços especiais. Neste ano, a construção de edifícios foi responsável por 42,5% do total de vagas geradas de janeiro a maio, o que foi atribuído à evolução do Minha Casa Minha Vida (MCMV) após os benefícios implantados no programa desde o ano passado. Já os serviços especializados responderam por 32,9% das vagas, enquanto o segmento de obras de infraestrutura contribuíram com 24,6%.

Minas Gerais segue a mesma tomada. Atualmente, o setor emprega 345 mil pessoas em todo estado, sendo quase um terço delas – cerca de 110 mil – em Belo Horizonte. Para Renato Michel, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), o atual momento do setor dá sequência a alta que começou ainda na pandemia. “A construção vive um momento muito especial pós-pandemia. A construção civil, mesmo durante a pandemia, teve um desempenho excepcional, tanto que em 2021 foi o melhor ano da história do mercado imobiliário mineiro. Fazemos um censo imobiliário em 30 cidades, o que dá 55% do PIB do estado, e os dados mostram que a construção civil, especialmente a de edifícios, cresceu muito nesse pós pandemia. Percebemos que as famílias resignificaram o valor do imóvel, agora com as mudanças para se adaptar para trabalhar ou outras necessidades”, conta.

A mudança nos perfis ajudam a fomentar o mercado, com a criação de novos empregos. Durante a pandemia, o setor saiu de 1,5 milhões de postos de trabalho para 2,7 milhões. “O ápice foi em 2021, mas 2022 e 2023 foram anos espetaculares. Para 2024 temos uma expectativa muito positiva, sendo que o segundo semestre costuma ser ainda melhor que o primeiro historicamente”, explica Michel.

 

Confira a matéria completa em: zug.net.br