A Equipe Olímpica de Refugiados participará de sua terceira edição na competição
Na última terça-feira (23), os membros da Equipe Olímpica de Refugiados escolheu os porta-bandeira da delegação. Nesse sentido, os atletas Cindy Ngamba, do boxe, e Yahya Al-Ghotany, do taekwondo, carregarão a bandeira na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.
Nesta edição, o Comitê Olímpico Internacional (COI) reuniu a maior equipe de refugiados da história da competição para participarem das Olimpíadas em Paris.
Assim, os atletas com origem em países como Síria, Sudão, Camarões, Etiópia, Irã e Afeganistão, competirão em 12 modalidades.
“Quando ouvirem o nosso nome, a Equipe Olímpica de Refugiados, refugiados de todas as partes do mundo vão nos reconhecer. Somos vistos como uma equipe, como atletas, como guerreiros, como atletas famintos que são parte de uma família. Não temos medo, nem vergonha, temos orgulho de ser refugiados”, disse Cindy Ngamba, nascida em Camarões e atualmente morando na Inglaterra.
A primeira equipe de refugiados surgiu em 2016, com 10 atletas, com o objetivo de melhorar a conscientização pelo assunto ao redor do mundo. A delegação dos refugiados também competiu em Tóquio, na edição de 2020, com ainda mais atletas. Naquela ocasião, foram 29 pessoas competindo no time dos refugiados.
“Importa muito, 100%. A base está no time, na família. Ser parte de uma família é o que importa. Competimos individualmente no passado, dois ou três de nós. Agora somos um grande grupo, uma família para representar a equipe de refugiados. Vamos manter o rosto altivo e ter orgulho da equipe que fazemos parte”, completou.
Foto destaque: Reprodução/ACNUR